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7 de jan. de 2013

Os prólogos de Taylor Swift.


Yep. Vou falar da Tay mais uma vez. Dessa vez, sobre os prólogos dos CDs dela. Sim, eu tenho quase todos. Só falta o primeiro, de 2006, que não foi lançado no Brasil e é o sonho de consumo de todo Swiftie pobre e consequentemente brasileiro. É que os prólogos dela são tão lindos e tão bem escritos e mostram tanto o talento e a sinceridade dela que eu precisei traduzir e postar.

O primeiro prólogo não é bem um prólogo porque não está antes das letras do CD. Está antes dos agradecimentos no final do CD, o segundo álbum da Taylor, "Fearless":
“Este CD é chamado 'Fearless' (Destemida), e acho que eu gostaria de esclarecer por que escolhemos este como o título. Para mim, ser destemida não é a ausência do medo. Não é ser completamente sem medo. Pra mim, ser destemida é ter medo. Ser destemida é ter dúvidas. Muitas delas. Pra mim, ser destemida é viver apesar das coisas das quais você morre de medo. Ser destemida é se apaixonar perdidamente novamente, mesmo que você tenha se machucado antes. Ser destemida é entrar no seu ano de calouro no colegial quando você tem quinze anos. Ser destemida é se levantar e lutar pelo que quer outra e outra vez… mesmo quando todas as vezes em que você tentou antes, você perdeu. É ser destemida ter fé de que algum dia as coisas vão mudar. Ser destemida é ter a coragem de dizer adeus a alguém que só te machuca, mesmo que você não possa respirar sem ele. Eu acho que é ser destemida se apaixonar pelo seu melhor amigo, mesmo quando ele está apaixonado por outra pessoa. E quando alguém te pede desculpas muitas vezes por coisas que nunca vai deixar de fazer, eu acho que é ser destemida parar de acreditar nele. É ser destemida dizer ‘você não sente muito’, e ir embora. Eu acho que amar alguém apesar do que as pessoas pensam é ser destemida. Eu acho que se permitir chorar no chão do banheiro é ser destemida. Abrir mão é ser destemida. Então, seguir em frente e ficar bem… Isto é ser destemida também. Mas não importa a que o amor te lança, você tem que acreditar nele. Você tem que acreditar em histórias de amor, príncipes encantados e em ‘felizes para sempre’. É por isso que eu escrevo essas músicas. Porque eu acredito que o amor é destemido.”

O segundo é sim um prólogo, retirado do terceiro álbum da Taylor, "Speak Now" e também o maior dos prólogos dela:
“'Fale agora ou cale-se para sempre', palavras ditas pelos padres no final das cerimônias de casamento ao redor do mundo, logo antes dos votos. É a última chance para protestar, um momento que faz o coração de todos acelerar, e um momento pelo qual eu sempre fui estranhamente fascinada. Tantos fantasiam em invadir a igrejam dizendo seus sentimentos guardados durante anos, como nos filmes. Na vida real, isso raramente acontece. 
Vida real é uma coisa engraçada, sabe? Na vida real, dizer a coisa certa no momento certo é crucial. Tão crucial, de fato, que a maioria de nós hesita, com medo de dizer a coisa errada no momento errado. Mas mais tarde você começa a temer mais por ter deixado aquele momento passar sem ter dito nada. Eu acho que grande parte de nós teme chegar ao fim da nossa vida, e quando olharmos para trás nos arrependermos dos momentos em que ficamos calados. Quando não dissemos ‘Eu te amo.’ Quando não dissemos ‘Sinto muito.’ Quando não aguentamos firmes, de cabeça erguida por nós mesmos ou por alguém que precisou de ajuda.

Essas músicas foram feitas com palavras que eu não disse quando o momento certo estava bem debaixo do meu nariz. Cada uma delas foi escrita para uma pessoa específica em mente, falando o que eu queria ter dito pessoalmente. Para o lindo garoto cujo coração eu quebrei em Dezembro. Para o meu primeiro amor, que eu nunca pensei que seria o primeiro a quebrar meu coração. Para a minha banda. Para o homem mau de quem eu costumava ter medo. Para alguém que fez meu mundo ficar obscuro por um tempo. Para a garota que roubou algo de mim. Para alguém que eu perdoo pelo que disse na frente do mundo todo.

Palavras podem partir alguém em milhões de pedaços, mas elas também podem servir para juntar alguém de volta. Eu espero que você use as suas para o bem, porque as únicas palavras pelas quais você se mais arrependerá são as que você não disse e não aquelas que você usou intencionalmente para machucar alguém.

O que você diz pode ser muito para algumas pessoas. Talvez saia diferente do que você pensava e aí você vai gaguejar e vai sair dali envergonhado, estremecendo enquanto repassa tudo o que disse em sua mente. Mas eu acho que as palavras que você impede de sair da sua boca são aquelas que vão te assombrar por mais tempo.

Então diga logo. Ou diga para você mesmo diante de um espelho. Diga numa carta que você nunca mandará ou diga num livro que milhões de pessoas podem ler. Eu acho que você merece olhar para trás na sua vida sem um coro de vozes ressoando 'eu podia, mas agora é tarde demais'. Aí está um momento para o silêncio. Aí está um momento de esperar sua volta. Mas se você sabe como se sente, e você claramente sabe o que precisa dizer, você saberá.

Eu acho que você não deveria esperar. Eu acho que você deve falar agora.

O terceiro e último prólogo vem do quarto álbum, "Red" e é o menor deles e, na minha opinião, o mais legal:
"Existe um poema antigo de Neruda que sempre me cativou, e uma das frases ficou presa na minha cabeça desde a primeira vez que eu o li. Diz "é tão curto o amor, tão longo o esquecimento". Eu me identifico com essa frase nos meus momentos mais tristes, quando eu precisava saber que alguém também já se sentiu da mesma maneira. E quando nós estamos tentando seguir em frente, os momentos que nós sempre voltamos a pensar não são os mundanos. Eles são os momentos em que você viu "faíscas" que não estavam realmente lá, sentiu "estrelas" se alinhando sem ter nenhuma prova, viu o seu "futuro" sem ter antes acontecido, e depois viu tudo escapar de você sem ter nenhum aviso. Esses são momentos onde encontramos novas esperanças, extrema alegria, desejo incansável e em alguns casos a decepção impensável. E em minha mente, todas essas lembranças parecem as mesmas pra mim. Eu vejo todos esses momentos: brilhando, queimando, vermelho.

Minhas experiências com o amor têm me ensinado lições difíceis, especialmente minhas experiências com amor louco. As relações vermelhas. Aquelas que foram de zero a mil milhas por hora e então bateram numa parede e explodiram. E isso foi horrível. E ridículo. E desesperador. E eletrizante. A quando a poeira baixou, isso foi uma coisa que eu nunca iria pegar de volta. Porque tem algo há ser dito por ser jovem e precisar tanto de alguém, você pula de cabeça de primeira sem olhar. E há algo a se aprender de seguir em frente e perceber que o amor verdadeiro brilha dourado como a luz de estrelas, e não desvanece e entra em combustão espontânea. Talvez eu escreva um álbum inteiro sobre aquele tipo de amor se eu o encontrar. Mas esse álbum é sobre os outros tipos de amor que eu recentemente tenho caído para dentro e para fora. Amor que foi traiçoeiro, triste, bonito, e trágico. Mas mais do que tudo, essa gravação é sobre o amor que foi vermelho.

O amor é um jogo cruel, a menos que você jogue bem e direito.", Taylor Swift.

Prólogos perfeitos, né?

1 comentários:

Helena Swan disse...

Amo essa de 1989 também.

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