WTF?

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20 de ago. de 2012

É tudo culpa minha

"Já não te darei o que me pedes, te darei o que mereces. Me vou, sem dizer-te adeus..."
Eu queria poder dizer isso olhando pra você e esperar a sua reação. Você se desculparia, seu olhar vacilaria diante do meu ou você iria continuar indiferente? Eu nunca vou saber porque você nunca me deixa saber nada sobre você e o pouco que eu sei não é o suficiente, você sabe.

Só queria que você soubesse que eu estou a ponto de dizer adeus e que isso vai doer demais, mesmo sendo a melhor saída. Eu só queria saber se você se lembra ou ao menos valoriza o que nós tivemos e todos os nossos planos e sonhos com um futuro simples e realizável... Quando eu te disser o que eu tenho que dizer, você com certeza se lembrará das suas escolhas que destruíram tudo e também da minha falta de apoio.
Desde quando você ficou tão frio? De onde veio essa apatia? Eu nunca vou saber. Sendo assim, eu vou dizer adeus à você e aos planos e sonhos que te envolvem. Eu vou dar ao meu coração a chance de ser feliz sem você.

Pode ser que eu derrame mais algumas lágrimas por você e elas podem molhar o caminho, mas eu não vou deixá-las como rastro para que você me encontre e venha pedir perdão sem um pingo de sinceridade. Não quero mais as suas promessas vazias. Não espero que você mude, por isso mesmo eu tô caindo fora. Por isso eu tô seguindo em frente, te dizendo adeus, te dizendo coisas que doem em mim e em você.
Eu respeitei as suas decisões, mesmo não aceitando-as. Espero que você respeite a minha decisão, mesmo não aceitando-a.

E isso é tudo culpa minha que decidi gostar de você. Culpa minha que sou assim, chata, ciumenta, teimosa e desconfiada. Então, meu amor, se eu sujei, pode deixar que eu limpo.

19 de ago. de 2012

Merda acontece. Amor também.

Shit happens. Love too.

Meu Vício



Minha vida é sem graça
Meu dia sem sol
Mas você passa
E acende um farol

E eu quase te amo, pobre infeliz
Pobre de mim, que não posso o que eu quis
Será que eu sou tua, será que eu sonhei?
A vida passando e só eu que parei

Eu tento e eu finjo, e não dá pra escapar
Meu vício é você, e não vai passar

E eu vou pra chuva atrás de você
Na neve eu achei que o calor é você
Meu rumo eu não sei, nem meu lugar
Meu vício é você, e não vai passar

E você me machuca, maltrata outra vez
E eu tremo por dentro, eu gosto é assim
E nós dois no meu quarto e eu vou te mostrar
Vou te ensinar cada parte de mim

Deitada na grama, meu sonho é feliz
Nós dois como um par, um casal como eu quis
Não como e não bebo, não sei mais brincar
Meu vício é você, e não vai passar

E em qualquer janela eu vejo você
De toda aflição quem me salva é você
Você me encontrou, vai me levar
Meu vício é você, e não vai passar

Meu tempo parou, pra te esperar
Meu vício é você, e não vai passar
Não vai passar
Não, não, não!

Meu vício é você, e não vai passar!!!


"Meu Vício" é uma das músicas do espetáculo musical "O Despertar da Primavera", de 2009, que eu descobri procurando músicas no YouTube e estou há quase três meses VICIADA nela. 
OUÇA AQUI. (o vídeo foi gravado durante peça, então é normal haver as falas das personagens no começo, no meio e no fim)

18 de ago. de 2012

É tão fácil bater o olho e dizer "gostei". Eu quero ver é gostar a ponto de adorar e então, se possível, amar.

Se apaixonar deveria ser como polaroides. Instantâneo. 



Uma vez eu gostei tanto de um garoto que eu achava ele lindo. Ainda acho. Afinal de contas, eu deixei de gostar dele, mas a beleza que ele tem não o deixou. Eu gostei dele e, por minha culpa, ele não gostou de volta. Nunca gostou. Eu até sei do que ele gostava e não era de mim. Sei lá como ou quando, mas eu vi que não gostava mais.
Aí veio o outro, que eu gostei a ponto de adorar. Eu queria com ele um amor de cinema e tive coisa melhor: um tipo de adoração que só se consegue de amigos. E o que eu tenho com ele é uma amizade que se estende até hoje e rende piadas entre nós dois sobre o tempo em que tudo o que eu queria dele era um romance impecável. O que eu sinto por ele é muito grande e muito bom porque desse aí eu gosto, quer dizer: adoro.

Entretanto, há um deles... Unzinho no meio de todos eles que, sem chances de romances impecáveis ou uma amizade adorável, me deixou amá-lo. Eu pulei as etapas de gostar pela beleza e adorar pela amizade e já fui logo o amando com um amor maior do que o de amantes e melhor do que o de amigos. Eu o amo tanto que mal cabe em mim e sinto tanto a sua falta... Eu o amo porque ele gostou de mim e me adorou enquanto eu fazia o mesmo por ele.
Ele foi o tipo de garoto que não precisou gastar seu charme para me conquistar. Nós nem nunca tivemos nada, mas nem precisou de haver algo a mais. Só de saber que eu teria a sua mão para me levantar quando eu caísse foi o suficiente para eu amá-lo.

Eu só fui saber desse amor tempos depois, quando eu decidi que ele merecia todo o tipo de felicidade do mundo e me perguntei o porquê de eu desejar-lhe tantas felicidades. Simples: porque eu o amo. Mas porque é mesmo que eu amo tanto esse garoto? Por que se fosse de outro jeito eu apenas gostaria ou adoraria. Aliás, se fosse de outro jeito não seria ele, portanto, não haveria amor. Eu o amo porque gosto dele e o adoro ao mesmo tempo com uma intensidade tão extrema que se tornou posível amar.

16 de ago. de 2012

Um novo tipo de medo.

Hola! Não vou pedir desculpas pelo abandono do blog porque não adianta eu pedir desculpas, prometer mais posts e sumir. Enfim, estou com um problema: O QUE EU VOU SER?
A indecisão sobre qual carreira seguir me pegou. Esse tipo de dúvida faz parte da vida, é só mais uma fase, certo? Eu sei que no futuro, uma Ana Luiza formada em sabe-se lá o quê vai estar lendo este post com um sorriso no rosto e se lembrando de quando descobriu que um novo tipo de medo a assombrava: a Ana, esta aqui de agora (ou será do passado?), tem medo de como será o seu futuro dentro de uma sala na faculdade e se esse futuro vai mesmo acontecer.

É muito simples, o meu medo tem fases: primeiro é medo de não saber que carreira seguir. Enquanto tem gente sem saber o que fazer, eu estou aqui com várias opções e a maioria delas tão convidativas, mas qual delas é a certa? Não sei! Que medo de fazer a escolha errada!
Depois, o medo de não passar no vestibular (eu posso até tentar outra vez e outra e outra e outra até que eu consiga se for necessário, mas a cada tentativa eu sei que o medo será maior). Será que eu estudei o suficiente pra isso? E "o suficiente" nunca é o suficiente.
Então, o medo de não aguentar a pressão da vida de universitária e trancar o curso. Tudo isso porque eu sei bem que o meu perfil de estudante do ensino superior vai ser aquele da garota cuja vida pessoal é uma bagunça, vida social não existe, a vida no trabalho é árdua e a vida na faculdade é um desafio... O pior é que vão ser cerca de cinco ou seis anos assim.
Por fim, o medo de se formar em uma coisa e trabalhar em outra. Acho que todo mundo tem esse medo, a não ser aqueles que estão se formando no ensino superior só para passar em um concurso público. Nada contra concursos públicos. Ele são uma grande oportunidade para todos e se eu tiver que fazer um (ou vários), farei. Maaas... Se eu superar todos os outros medos, com certeza vou gostar do que me ensinarem na faculdade e é óbvio que eu vou querer de colocar tudo em prática. Eu até penso em ter o meu próprio negócio!

Ah, quer saber? Eu vou dar tempo ao tempo, fazer o que eu tenho que fazer agora e quando o vestibular vier eu só espero passar e ter feito a escolha certa. Tomara que a Ana do futuro ria bastante deste post e sinta saudades de como era a Ana do passado: aquela que decidiu que vai se jogar no que vier! E que venha o melhor!