WTF?

SEJA BEM VINDO AO TONIGHT! ESPERO QUE GOSTE, COMENTE, DIVULGUE E COMPARTILHE =)

30 de mar. de 2011

Mais um Fevereiro...

Criei uma nova página para o blog. São coisas que eu escrevi no computador lá de casa, em BH, quando eu estive lá em Fevereiro de 2010.
Para acessar a página é só clicar no ícone "Mais um Fevereiro..." que está no cabeçalho do blog, bem ao lado de "Início".
Ou você pode acessar clicando aqui.

É claro que eu editei os textos e alguns títulos, pra não ficar nada muito explícito. Espero que gostem.

P.S: Ainda estou editando!

Estamos de volta!

Meus fãs, cheguei. Brinks... Tô de volta, Marabá! Sentiram saudades? Eu também. (:

Vamos lá, como foi a viagem de volta?
 Fato #1 - Nunca estive num avião com comissárias de bordo tão feias como o primeiro voo da noite. Elas são sempre divas e tinha uma lá que tinha uma bereba na cara, outra era toda PNEUMÁTICA, cheia dos pneus.
Fato #2 - Nunca estive um avião tão cheio como o segundo voo da noite. Tava muito lotado. Fiquei espremidinha no meio de um cara e de uma moça. Sinistro!
Fato #3 - Nunca me senti tão foda por saber um pouco de inglês. No aeroporto de Belém, eu encontrei na livraria uma revista BOP, tipo revista Capricho, cheia de fofocas sobre famosos, só que americana. Eu fiquei lá, lendo a revista, entendendo o conteúdo da revista, babando nas fotos (tinha um poster do Joe Jonas, coisa linda) e toda entretida.
Fato #4 - Nunca pensei que fosse ficar tão feliz por estar de volta ao fim do mundo. Não que eu não esteja MORRENDO de saudades da minha cidade, da minha família e amigos. Mas eu senti TANTA falta dos meus amores por aqui.

Fiquei louca pra ir à escola de uma vez, só que eu fui tirar um cochilo e acordei tarde, fiquei puta da vida --'
Mas os meus migs vieram me ver, eles são tão fofos, eu amo tanto eles *-*'
Daqui a pouco tem aula e eu vou, toda feliz e saltitante mesmo sabendo que hoje tem prova. Tô empolgadíssima pra voltar até lá e encher aquela sala de brilho, graça e humor. Convencida? Naaaada! Só estou excessivamente empolgada.

Beijões empolgados com muito carinho, amores.

24 de mar. de 2011

Olá, amores!

Desculpem o sumiço. É que a viagem pro Rio, tinha Belo Horizonte logo em seguida.
Cheguei na minha capital mineira no domingo à tarde. Tão bom estar aqui, mesmo sabendo que eu não pertenço mais à esse lugar. É boa a energia. Minha casa continua lá, as ruas por onde eu tanto andei, tudo, até o céu continua o mesmo! Eu é quem mudei. Dá pra perceber.

Foi estranha e ótima a sensação de ver a família de pertinho. Vi minha mãe, quem eu mais queria ver. Tive tanto medo da reação dela ser... negativa. Não foi assim. Foi tudo o que eu não conseguia imaginar. É sempre assim, eu imagino uma coisa e acontece outra.
Minha família continua esquisita, hilária, divertida, doce e besta como sempre foi. Ninguém mudou, não comigo.
Todas as pessoas que eu conheço também continuam as mesmas. A mudança por aqui foi pouca.

Fui ao shopping, comi fast food, fiz comprinhas, estou lendo um livro, vou visitar meu avô e, aos poucos, me despeço dessa cidade que é tão minha.

Prometo que atualizo direitinho quando eu chegar em Marabá.

18 de mar. de 2011

Feliz Aniversário Coletivo!

"Hoje o dia é todo seu, dia em que você nasceu..."

Março nem terminou, mas tem aniversário pra caramba, se liga só:
- Mel, a ex-cadela da família Gonzaga. 15/03
- Mía, minha irmãzinha linda que merece um espacinho nesse blog. 16/03
- Guilherme Naville, blogueiro dos bons. 16/03
- Ana Clara, que me recebeu super bem na casa dela. 17/03
- Chicão, meu padrasto faz tudo, haha. 17/03
- Marcos Oliveira, que me deu RT no twitter uma vez só, haha. 18/03
- Igor Euler, meu colega de sala de Marabá. 26/03
- Natália, minha prima debutante linda, hahah. 27/03

Parabéns a todos vocês que foram citados, desejo tudo de bom, de verdade.

Beijos com gosto de bolo de aniversário pra todos os aniversariantes.

Sonhar

Dream of ways, to make you understand my pain...

Sonho o tempo todo e adoro fazê-lo. De olhos fechados, de olhos abertos, até sem olhos eu seria capaz de sonhar! Quem não é capaz?
Nos sonhos eu vivo momentos incríveis, encantadores e assustadores. Em sonho eu revejo cenas do meu filme predileto: a minha vida.
Tenho sonhando com uma série de coisas importantíssimas pra mim. São coisas absolutamente bobas, mas eu adoro sonhar com elas. É tão bom fechar os olhos e sonhar repetidamente com aquela mesma coisa, que te faz tão bem. Existem realidades que me fazem sonhar. Coisas ou pessoas reais, de verdade, que me levam a sonhar e sonhando eu vou... Tem coisa que só acontece em sonho e pra virar real só depende de mim. Tem coisa que é melhor ficar em sonho. Tem coisa que eu nem gosto de sonhar.
Meus sonhos são meus segredos, são o melhor diário, a melhor fonte sobre mim mesma. Os sonhos são o relatório completo da minha alma.

Meu último sonho tinha duas pessoas próximas, uma cobra cinza, um caminho escuro cheio de florestas, um sentimento e uma fuga insana. Vai entender...

E o Rio de Janeiro?

Rio 40 graus, cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos!
Continua lindo! Cidade maravilhosa é cidade maravilhosa não importa o quê.
Por que estou falando do Rio? Por que eu estou no Rio. Depois de tanto mato e monotonia em Marabá, viajamos para o Rio, onde tudo acontece, onde quase não tem mato e nem monotonia. Tipo, férias forçadas.
Fiquei meio impressionada com o quão acostumada eu já estou com Marabá. Senti saudade da minha cama na hora de dormir, sonhei com alguns amigos de lá e fiquei boba com as luzes de Brasília à noite. Cidade grande, sabe?
Fiquei admirando a vista do quintal da casa aqui, dá pra ver um pedacinho da zona norte carioca. Incrível! Nem quero imaginar a minha reação se eu ver a zona sul, hahaha.
O pessoal aqui é muito legal com a gente. A casa da D. Maura tem comida a todo instante, vamos sair daqui gordinhos. E o dindo das crianças é muuuuito engraçado. O cara é único! Tô rindo à beça com as palhaçadas dele por aqui, uma melhor que a outra.

"U got the beeeeeeest of both worlds..."
Viemos para o aniversário da Ana Clara, priminha do Guigui e eu gostei muito da festa. O tema: Hannah Montana. Minha prima Júlia ia amar. Ela é louca pela Hannah Montana/Miley Cyrus.
A trilha sonora da festa estava uma maravilha: Camp Rock, Selena Gomez, Miley Cyrus, Justin Bieber (tá, Justin Bieber não é uma maravilha, mas tocou, né?) e tudo o que fosse teen. Eu sabia cantar TO-DAS e fiquei lá, dando gritinhos abafados toda vez que tocava alguma música que eu amasse.
Quem não gosta de festa de criança só pode ser louco. Nada como se empanturrar de salgadinhos, docinhos, refrigerante, bolo e tudo o que o garçom oferecer! E a culpa no dia seguinte?
Eu ainda me enfiei no meio da criançada e joguei um pouquinho no Playstation, no Wii (que eu detesto, mas joguei mesmo assim) e AHAZEI no Band Hero do Xbox. Tudo pra provar que eu não tive uma infância 
tecnológica como a das crianças de hoje em dia.
Ah, eu me apaixonei pelo Enzo, um bebê fofo e lindo que está aqui neste exato momento dançando com os bracinhos pra cima, ô coisa fofa!

Festa de criança serve pra provar duas coisas: o quanto você cresceu e o quanto você tem a crescer.
Eu finalmente percebi que eu poderia muito bem ficar entre os adultos e conversando com eles como se eu tivesse a idade deles. Tá, eu já fazia isso antes, mas agora eu tenho como fazer isso sem parecer uma garotinha precoce. Isso prova o quanto eu cresci.
Eu quase imitei uma garotinha irritante e chorona, fazendo pirraça, porque eu queria comer um pirulito de chocolate que eles estavam dando só pras crianças. Fiquei sentida por não ter recebido lembrancinha, algodão doce e nem o estojinho da casa de festas, já que era "só pras crianças". Já te disseram que, em algum momento da sua adolescência, você irá simplesmente odiar ser adolescente? Isso prova o quanto eu tenho a crescer.

A parte aí de não ter recebido algumas coisas só não doeu tanto porque no final da festa, eu ia pra casa da "noiva". Eu ganhei lembrancinha, pirulitinho de chocolate, salgadinho de sobra e bolo. Cada coisa que eu comia era um "só pras crianças, é? Olha pra mim agora! Teen power rules!".
Ainda tem algodão doce por aqui. Alguém aceita?

Beijos doces, muuuuito doces, amores ;*

15 de mar. de 2011

Obrigada Raquel :D

Quem é Raquel? Minha primeira seguidora, a quem eu dedico esse post!
Eu tenho uma seguidora... Eu tô tão:
171

Meu Tonight agora está sendo seguido, que avanço considerável!
De novo, muito obrigada, Raquel... você não sabe a importância desse follow pra mim!
E obrigada por me seguir no Twitter também!

9 de mar. de 2011

Há desabafos em meu caderno (parte quatro e... final?)

SIXTEEN 



Cá estou eu. Aos 16 anos, tentando me recompor, andando em círculos, caminhando de volta ao ponto de partida.
16 anos. Sofro por motivos bobos que, na minha idade, são as piores coisas do mundo. Eu poderia estar planejando o meu futuro, pensando em garotos, em como eu odeio a minha escola, em como ninguém me dá atenção e blá, blá, blá... Eu não sou assim. Nem sei como sou.
Basta sorrir. Sorria e tudo o que você é de verdade permanecerá em segredo.
"É incrível o que você pode esconder através de um sorriso." - Demi Lovato.

Eu quero crescer ou voltar ao ponto de partida. Eu quero que alguma coisa aconteça. Eu não quero ficar no meio disso. Eu não quero ficar entre duas fases. Eu quero que isso acabe. Eu quero fazer isso parar.
Impossível fazer a Terra parar de girar. Eu e minha mania de desejar o impossível.
A vida pode até parar, mas iniciam-se outras, continuam outras e vivendo a gente vai. A vida é linda, mas a gente mal a vive. A vida é linda, nós vivemos até morrer...

Choveu forte lá fora. O sol pouco a pouco aparece entre as nuvens carregadas. Ele brilha cada vez mais forte a cada tempestade. É um sinal?

I'm dieging for just another
M O M E N T        

Há desabafos em meu caderno (parte três)


 7/3/11

- Você está bem?
- Estou. - Resposta automática. Porque eu não consigo admitir? Porque eu não admito a minha fragilidade e a minha ignorância? Porque eu não confesso de uma vez que não estou bem? É que nada, simplesmente nada, nenhuma palavra vai sair da minha boca. Estou incapaz de emitir qualquer som. Sou uma avalanche prestes a atingir o próximo que me perguntar o que eu tenho, como eu estou, se tá tudo bem.

Não quero cuspir tantas palavras pra uma pessoa. Essa pessoa, por mais compreensiva que ela seja, não vai entender. Ninguém nunca entende. Ninguém sabe ou sente. O que nós pensamos ou sentimos é diferente. Parecido, mas diferente.
Sendo assim, nem eu vou entender os outros e nem os outros vão me entender. Como alguém vai me entender quando nem eu mesma me entendo? É assim que tem que ser?
Eu odeio todo esse drama. Isso é patético.

Há desabafos em meu caderno (parte dois)

7/3/11

Hoje eu falei com Deus. Hoje, deitada na cama, enrolada no lençol, de olhos bem fechados e mãos trêmulas, eu me afoguei numa prece e descobri um milhão de verdades.
Eu não quero encarar mais um dia. Estou ficando cansada disso. Que piada: não me encaixo na minha própria vida.

Onde está minha fé?
Página 316 de um dicionário. A primeira palavra é .
1. Crença religiosa. 2. Conjunto de dogmas e doutrinas que constituem um culto. 3. A primeira das virtudes teologais: adesão e anuência pessoal a Deus. 4. Firmeza na execução duma promessa ou compromisso. 5. Crença, confiança. 6. Testemunho autêntico, escrito, de certos funcionários, que tem força em juízo.

A minha fé não está no dicionário e, ao que parece, não está dentro de mim. Fé em quê? Em quem? Tenho ou não tenho fé? Para ter fé, preciso de um pretexto. Acho que Deus não pode ser um pretexto. Ele é tão...
Começam as dúvidas. E a cada passo que eu dou, sinto que estou afundando. É um passo para frente e dois para trás. Não vale a pena.
Nem lágrima, nem riso. Não sinto nada. Nem o mais forte dos socos vai me doer agora. Minha ignorância serve para anestesiar.
Sou um espaço vazio e sem fé. Isso me torna uma pessoa demoníaca? Isso me torna alguma coisa?
Não quero encarar mais nenhum dia. Você já sentiu vontade de correr de si mesmo?
Eu sei que vai passar. Que eu vou rir ou chorar um pouco mais. Só que hoje, agora, ficam as dúvidas.

Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Difícil de entender. Sou insolúvel. 

Há desabafos em meu caderno (parte um)

6/3/11

Nesse exato momento (20h ou 21h) eu sinto falta de muitas pessoas. Sinto falta de um lugar. Só um lugar.
E também nesse momento eu tenho ódio de tudo o que está ao meu redor. Tenho ódio de mim agora, nem sei porquê.

Na verdade, há meses, quem sabe anos, eu estou me sentindo mal, com um maldito bolo na garganta, uma dor sem razão.
Não consigo chorar, não consigo me abrir, não consigo fazer nada. Absolutamente nada.
Continuo sentindo falta dela. De como só ela sabia como eu me sinto sem eu nem ter falado nada.
Será que ela sabe agora? Será que ela sempre soube?
Preciso de ajuda. Rápido. Não quero um abraço ou um ombro amigo, é sério, não vão adiantar, além de serem extremamente falsos. Eu quero ajuda.
Deus, eu preciso de ajuda.

SOLO (pra minha mãe)

"Got me planning to go solo."

Acredita que eu quase disse isso pra minha mãe? Cara, faltava pouco pra eu dizer. Coisa feia...
Agora eu, que parti sozinha, sinto falta dela. Todos os dias. Sempre. Fica pior às oito ou nove da noite, o horário em que ela chega do trabalho.

Eu queria ter dito tantas coisas pra ela.
Eu só sinto falta dela, é só isso.
Ela não morreu, não. Ela só está há cerca de 3.000km de distância, muitas cidades estão nos separando. Não são só cidades, há muita coisa em jogo.
Eu quis isso pra mim. Foi mal, mãe.

Eu quero a minha mãe. Eu quero e quero agora.
Que garotinha boba eu sou.
Você sabe, né, mãe? Sabe que eu sinto a sua falta. E você sente, mãe? Porque você não liga pra mim e diz o que sente? Porque eu não te ligo e digo o que sinto?

Eu te amo, mãe. É o que eu sinto.

Escrevi isso na aula de matemática, editei algumas coisas e postei aqui. Eu sei, eu sei, eu devia estar estudando na aula... Mas eu tinha que fazer alguma coisa pra toda a dor que eu estava sentindo parar. Não parou até agora.

Agora não tem beijo, amores.

7 de mar. de 2011

Carnaval!



Chegou a hora de se fantasiar, de colocar as máscaras, de pular e pular como se não houvesse amanhã! Epa: amanhã ainda é carnaval! Que felicidade! Ou não. Mas, como não?
Vamos imaginar um carnaval ruim. Tipo, muito ruim, mas muito ruim mesmo. Uma coisa que vá além do péssimo!
Imaginou? É mais ou menos assim que funciona o carnaval em casa. É horrível! Por que o que vai além do péssimo? Nada. E é exatamente isso o que se faz em casa durante o carnaval: nada.

Nunca tinha passado um carnaval assim. Tudo tem sua primeira vez, né?
Já passei o carnaval em casa de praia, jogando mini-game, conversando com a minha avó, vendo TV, mas eu tava na praia! No dia seguinte, eu ia pra praia! Sol, areia, mar, pele ardendo, calorão, gente bonita, gente feia, crianças, trios elétricos, vendedores ambulantes, guarda-sóis voadores, tiozinhos assanhados, festa de manhã, festa à tarde, festa à noite... Festa!

No carnaval na praia, na festança, sempre vinha alguém me arrastar pra rua, pra ver o trio. Eu não curto toda essa folia. Prefiro ficar vendo o povo se embebedar, correr atrás do trio, dançar loucamente e fazer coisas que até Deus duvida. Prefiro ficar criticando esse povo e por dentro, estar morrendo de inveja da liberdade com que eles fazem essas coisas, como um bando de sem-vergonha. Maldita seja a minha timidez.

Antigamente, eu ia pra praia brincar com a criançada. Isso porque eu era criança, óbvio, né!
Era MARA ir à praia e ficar torrando debaixo do sol, se matar pra construir um castelinho de areia mixuruca, se enterrar na areia, encarar a água gelada, pular onda, cortar onda, tomar onda! Implorar pra mãe comprar isso e aquilo e aquilo outro, fazer a alegria dos vendedores ambulantes, comer até dizer chega! Catar as tralhas na hora de ir embora. Chegar em casa e dormir muito pra repetir tudo no dia seguinte.
Chega, tá ficando nostálgico. Maldita seja a nostalgia.

Eu tô reclamando de barriga cheia. Por que eu poderia muito bem ir ao clube e curtir o carnaval de lá. Acontece que eu já tô cansada de ver as mesmas caras em todas as festas do clube e eu não converso com nenhuma dessas caras que eu estou super acostumada a ver e, ir à festa do carnaval vai me fazer lembrar do carnaval na praia. Carnaval vai me fazer lembrar a praia. Eu vou ficar na saudade. Maldito seja o bloco dos "Fica em Casa".

Eu tenho uma segunda opção: assistir ao carnaval pela TV.
Tudo bem, fiz isso. Assisti os trios elétricos, os hits do carnaval, geral fugindo com o Supermam ou descendo até o chão com o TCHUBIRABUROM. tudo numa boa. Mas o que me pegou foram os desfiles: eu sempre via os desfiles pela TV, na praia! Que droga!
Imagine um carnaval em casa, vendo os desfiles pela TV. Legal, né? Carnaval lá, colorido, animado e a sua TV faz o favor de permanecer em preto e branco! A minha TV está exatamente assim!
Nunca, mas nunca queira ver o carnaval colorido e animado numa TV em preto e branco, com riscas na tela e chiados.

O que mais falta pra completar o meu desastre de carnaval? Ah, é: o carnaval esse ano é em Março. As águas de março fechando o verão. Eu não faria tanto drama em passar o carnaval em casa no mês de Fevereiro, porque em Fevereiro tem carnaval! Tem verão forte, tem folia, tem a verdadeira energia do carnaval. Carnaval em casa, em Fevereiro, seria um pouqinho melhor.
#justsayin

Beijos carnavalescos, amores.

3 de mar. de 2011

Os 13 Porquês



Há meses eu venho procurando um livro legal pra ler e matar o tédio. Minha amiga me indicou um: "Os 13 Porquês". O autor é um tal de Jay Asher, nunca tinha ouvido falar dele, mas agora eu quero saber se ele tem mais livros, quero devorar tudo o que ele escrever.
Descrição básica pro livro: perfeito, maravilhoso, surpreendente, incrível e muito mais.

Sinopse
Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.

Nunca tinha lido um romance onde o tema era suicídio. Fiquei com medo da sinopse, mas corri o risco: baixei o livro e o li em três dias. Se eu tivesse um dia inteiro pra ler o livro, eu faria isso em poucas horas.
Não baixei o livro mesmo, é tipo uma cópia não oficial. Foi difícil eu me concentrar na história, porque os tradutores do livro escorregaram muito: encheram a história de erros ortográficos, erros de tradução, erros e mais erros... Mesmo assim eu comi o livro.

Eu amo de paixão o livro "A Cidade do Sol", é lindo e perfeito, super marcante. Mas a minha reação com esse livro foi bem diferente: descobri toda a minha sensibilidade. Eu senti todo o medo e a dor do Clay.
Durante a leitura, eu me esqueci completamente de respirar ou piscar. Quando a ficha caía, minha boca já estava seca e meus olhos ardendo. É de tirar o fôlego!
Realmente, nós podemos cometer pequenas ações que, ao nossos olhos, não são nada, mas podem mudar a vida de uma pessoa. Aprendi a guardar comentários maldosos, pra salvar mais vidas, quem sabe?

O pior de tudo é já saber que a personagem está morta. Em algumas partes, eu tinha que recobrar a consciência e dizer pra mim mesma: a Hannah morreu. Em vão, eu li o livro desejando que ela estivesse viva, que ela voltasse, que alguém a salvasse.
Toda noite, antes de dormir eu ficava pensando: "Ninguém se importou com ela. Meu Deus, é só um livro, porque eu me sinto assim?"
Eu fiquei mal. Muito mal. Ainda estou inconformada com o suicídio da Hannah.

Sobre o site do livro (em inglês): www.thirteenreasonswhy.com
No site tem comentários de leitores, papéis de parede para baixar, informações sobre o livro, o blog do autor, um blog com os treze porquês da Hannah, vídeos das fitas que ela gravou e um mapa que a Hannah fez e deixou para cada uma das treze pessoas. Só consegui ler o livro acompanhando o mapa, pra me sentir na história.

Enfim, é um ótimo livro. Super recomendo. Espero que leiam e gostem!

Beijões, amores.